Golpe envolvendo o novo pedágio eletrônico FreeFlow

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O Free Flow é o novo sistema de pedágio automático sem cancelas, criado para tornar a cobrança mais rápida e prática. Mas, como costuma acontecer quando surge uma tecnologia nova, golpistas já começaram a explorar a novidade para enganar motoristas.

Criminosos têm usado o nome do Free Flow para cobrar taxas inexistentes, seja por meio de sites falsos ou boletos enviados diretamente para a casa das vítimas. A seguir, entenda como o golpe funciona e como evitar cair nessa fraude.

Como funciona o golpe envolvendo o Free Flow?

No sistema oficial, o motorista tem até 30 dias para consultar e pagar o pedágio após passar pelo ponto de cobrança. Essa verificação é feita exclusivamente nos sites oficiais das concessionárias responsáveis pela rodovia.

Os golpistas, porém, aproveitam a falta de familiaridade das pessoas com o Free Flow para criar armadilhas que cobram taxas falsas ou capturam dados sensíveis. Hoje, o golpe acontece principalmente de duas maneiras:

  • Sites falsos que imitam o Free Flow: criminosos criam páginas com nomes parecidos com os sites oficiais e induzem o usuário a informar seus dados para consultar supostas taxas. Depois disso, exibem valores falsos e geram uma chave Pix, que, na verdade, direciona o pagamento diretamente para o golpista.
  • Boletos falsos enviados ao endereço da vítima: com dados obtidos em vazamentos, como endereço residencial ou e-mail, os criminosos enviam boletos falsos se passando pelo Free Flow. Como muitos motoristas ainda estão conhecendo o novo sistema, a chance de alguém pagar sem desconfiar aumenta.

Como se proteger do golpe envolvendo o nome do FreeFlow 

A regra mais importante para não cair nesse golpe é simples: a consulta e o pagamento das tarifas do Free Flow só acontecem nos sites oficiais das concessionárias das rodovias, nunca em um site chamado "FreeFlow" ou qualquer endereço genérico que prometa consulta rápida.

Cada rodovia tem sua própria plataforma. Portanto, sempre que precisar verificar valores ou emitir um boleto, acesse exclusivamente o site da concessionária responsável pelo trecho em que você passou.

Outra dica essencial é verificar a URL antes de inserir qualquer dado. Confira se o endereço termina com ".com.br" ou ".com", se possui o cadeado de segurança no navegador e se não contém erros de grafia, números estranhos ou palavras fora do padrão, características comuns de sites falsos.

Exemplo de URL legítima de uma concessionária: https://www.csg.com.br/ 

Seguir essas orientações já reduz drasticamente o risco de cair em cobranças falsas

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Escrito por:

Thais Souza
Coordenadora de Comunicação e Conteúdo

Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), a Thaís escreve desde 2019 com foco na experiência e resolução das dúvidas de seus leitores.

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